Disciplina: Português Professora: Régi
A língua varia no tempo e no espaço. Há ainda as variações linguísticas dos grupos sociais (jovens, grupos de profissionais, etc.) e até mesmo, há variação quando um único indivíduo, em situações diferentes, usa diferentemente a língua de forma a se adequar ao contexto de comunicação. Uma dessas varições é a gíria, que são palavras que entram e saem da moda, de tempos em tempos, que teve sua origem na maneira de falar de grupos marginalizados que não queriam ser entendidos por quem não pertencesse ao grupo. (educacao.uol.com.br)
Vejamos agora algumas gírias e/ou expressões usadas atualmente no nosso país:
abalar: causar boa impressão beca: roupa
bolado: surpreso, espantado bombado: lugar animado, agitado
caô: mentira, boato cap (quép): boné
cortar na mão: tomar a namorada de alguém demorô: isso aí, sim
gogó: pessoa que mente já é: é isso aí
mameiro: legal, sensacional mel: bom (Ficar um mel)
morô: entendeu mulão: grupo de muitas pessoas
não dá camisa: caminho errado olhões: funkeiros
osso da borboleta: estar numa situação desfavorável pela saco: pessoa importuna
pixadão: quem está de bobeira porpurinada: mulher bem tratada, cheirosa
rapeize: rapaziada style: estar muito bem arrumado
tomar bola: sofrer prejuízo uva: bom (O baile tá uma uva.)
Algumas gírias antigas:
bacana: bom, bonito boa pinta: de boa aparência
barra: situação difícil bicho: amigo, cara
careta: pessoa conservadora chocrível: chocante e horrível
curtir: aproveitar dançou: caiu, perdeu
cafona: feio cara: indivíduo
carango: carro chapa: amigo
dar tábua: recusar-se a dançar duca: ótimo
fossa: depressão gamar: namorar, se apaixonar
grana: dinheiro joia: tudo bem
legal: ótimo já era: acabou
paca: muito pão: homem bonito
papo firme: conversa séria papo furado: conversa boba
podes crer: acredite sacou?: entendeu?
quadrado: conservador tá maus: está ruim
tô ki tô: estou bem tutu: dinheiro
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