terça-feira, 20 de novembro de 2012

A situação atual nos asilos do Brasil


                   Pesquisa denuncia a situação dos asilos públicos do Rio



         Para desenvolver a pesquisa, a professora da UFRJ visitou 13 abrigos conveniados com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, localizados no subúrbio e Zona Oeste do Rio, e entrevistou 475 idosos. A conformação e a falta de esperança por uma vida melhor foram fatores que mais a impressionaram. “Eles acreditam que o abrigo é um mal necessário e que a vida é assim mesmo. Para se ter uma idéia, após relatarem situações de descaso, carências e problemas que enfrentam diariamente, 51% dos entrevistados falaram que estão satisfeitos com o local onde vivem”, constata. 
         Como diz a escritora Marina Colasanti em sua crônica “Eu sei, mas não devia”, as pessoas se acostumam a uma série de coisas ruins achando que essa é a única forma de sobreviver. Os resultados de uma pesquisa sobre a vida de idosos que moram em abrigos públicos do município do Rio de Janeiro confirmam a afirmativa. Coordenada pela professora Maria Auxiliadora Santa Cruz Coelho, do Instituto de Nutrição da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a pesquisa constatou a precariedade do atendimento nessas instituições. “A vida das pessoas que vivem nesses asilos se resume ao exercício da espera. Elas passam o dia esperando a hora do café, do almoço e do jantar. É como aguardar de forma passiva a morte chegar”, afirma Maria a Auxiliadora. 


Aluno: Lucas Torres Cardoso
Serie: 6ano
Matéria: Geografia
Professor: Mario

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