terça-feira, 15 de outubro de 2013

Colégio QI Epitácio
Série : 9º ano I

Disciplina : Redação
Professora : Marilúcia Paulino

Grupo:Ana Flávia,Pedro Antônio,Gabrielle,Telice,Lahuana
Resumo do conto


O Espelho – Esboço de uma nova teoria da alma humana,de Machado de Assis


            Primeiramente, há cinco homens em uma discussão, porém apenas quatro falam, tentando desvendar o mistério do universo. Porém, no único momento em que o quinto homem, Jacobina, falou, foi desafiado a provar que sua afirmação era verdadeira – ele falou que não discutia, e citou os serafins e querubins, que viviam em plenitude eterna. Este, então, aceitou, e falou de uma experiência própria, aos seus 15 anos de idade. Eis a história: pobre, Jacobina deu a sorte de ser nomeado alferes da Guarda Nacional. Por conta disso toda a família, amigos e outros conhecidos encheram-no de elogios, até o ponto de Marcolina, sua tia, chamá-lo para passar um mês (ao mínimo) em seu sítio, e tratá-lo como uma pessoa da realeza. Todos da casa, inclusive os escravos, o chamavam sempre de “senhor alferes”. Até que uma filha de Marcolina adoeceu, e ficou à beira da morte. Marcolina viajou para vê-la, e Jacobina ficou apenas com os escravos para cuidar do sítio, até acordar na manhã seguinte e perceber que eles haviam fugido durante a noite, não deixando sequer um animal. Jacobina ficou sozinho no sítio, e o que emitia “senhor alferes” a cada minuto, trocou de lugar com o silêncio. E foi necessária essa solidão para que Jacobina percebesse o quanto havia ficado dependente de todos os elogios. De acordo com ele, existem duas almas: a interna e a externa. Nessa experiência, ele relata que sua alma externa acostumara-se tanto a ser o “senhor alferes”, que modificou também a sua alma interna, o que fez a solidão do sítio ser quase totalmente insuportável para ele. Apenas no fim ele se lembrou de um espelho – a melhor mobília da casa, apesar de velha, passada de geração em geração, até chegar em sua tia – que ganhou de Marcolina. No final, Jacobina veste seu uniforme de alferes e fica de frente com o espelho por horas, até o dia da chegada de sua tia. Ou seja, Jacobina jamais conseguiu sua alma interna primitiva de volta, pois o “senhor alferes” já havia tomado-a.

Nenhum comentário:

Postar um comentário