Série : 9º ano I
Disciplina : Redação
Professora : Marilúcia Paulino
Grupo:Ana Flávia,Pedro Antônio,Gabrielle,Telice,Lahuana
Resumo do conto
O
Espelho – Esboço de uma nova teoria da alma humana,de Machado de Assis
Primeiramente, há cinco homens em uma discussão, porém
apenas quatro falam, tentando desvendar o mistério do universo. Porém, no único
momento em que o quinto homem, Jacobina, falou, foi desafiado a provar que sua
afirmação era verdadeira – ele falou que não discutia, e citou os serafins e
querubins, que viviam em plenitude eterna. Este, então, aceitou, e falou de uma
experiência própria, aos seus 15 anos de idade. Eis a história: pobre, Jacobina
deu a sorte de ser nomeado alferes da Guarda Nacional. Por conta disso toda a
família, amigos e outros conhecidos encheram-no de elogios, até o ponto de
Marcolina, sua tia, chamá-lo para passar um mês (ao mínimo) em seu sítio, e
tratá-lo como uma pessoa da realeza. Todos da casa, inclusive os escravos, o
chamavam sempre de “senhor alferes”. Até que uma filha de Marcolina adoeceu, e
ficou à beira da morte. Marcolina viajou para vê-la, e Jacobina ficou apenas
com os escravos para cuidar do sítio, até acordar na manhã seguinte e perceber
que eles haviam fugido durante a noite, não deixando sequer um animal. Jacobina
ficou sozinho no sítio, e o que emitia “senhor alferes” a cada minuto, trocou
de lugar com o silêncio. E foi necessária essa solidão para que Jacobina
percebesse o quanto havia ficado dependente de todos os elogios. De acordo com
ele, existem duas almas: a interna e a externa. Nessa experiência, ele relata
que sua alma externa acostumara-se tanto a ser o “senhor alferes”, que
modificou também a sua alma interna, o que fez a solidão do sítio ser quase
totalmente insuportável para ele. Apenas no fim ele se lembrou de um espelho –
a melhor mobília da casa, apesar de velha, passada de geração em geração, até
chegar em sua tia – que ganhou de Marcolina. No final, Jacobina veste seu
uniforme de alferes e fica de frente com o espelho por horas, até o dia da
chegada de sua tia. Ou seja, Jacobina jamais conseguiu sua alma interna
primitiva de volta, pois o “senhor alferes” já havia tomado-a.
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