Prof: Ataídes Silva
Aluna: Luiza Amélia
Turma: 8º Ano - Tarde
A Inglaterra a partir da segunda metade do século XVIII viveu um momento extremamente conturbado. Foi o período do crescimento das cidades e da população urbana. O processo de fabricação que antes era manufatureiro passou a ser industrializado, dando incio assim a Revolução Industrial, com a mecanização da produção. Duas classes sociais também surgiram nesse contexto: a burguesia, detentora dos meios de produção e o proletariado, detentor da força de trabalho. Os trabalhadores, submetidos a esta nova ordem, muito sofreram em busca de melhorias de vida que nunca chegava, devido ao salário extremamente baixo. As jornadas de trabalho eram extensas, as vezes chegava-se a trabalhar até 16 horas por dia, sem direitos trabalhistas, sob péssimas condições, em ambientes pequenos, sujos, mal iluminados e com ventilação precária. Dessa forma a miséria e a fome não tardaram a aparecer, assim como as doenças como a cólera e o tifo nas humildes regiões habitacionais, devido as péssias condições de higiene nos bairros operários onde residiam a maiores dos trabalhadores fabris. A triste realidade da classe trabalhadora não se restringiu a população urbana. Da mesma forma, os camponeses, desprovidos de suas terras, também sofreram com a fome e muitos chegaram a migrar para a cidade em busca de melhores condições de vida. 
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